8.11.06

plany

Avui el teu plany és el meu, Hanna























I guanyo la riba de la nit,
el repòs del sorral que sabia la barca.
S'encenen focs de benvinguda
a la muntanya. Més enlaire,
una a una, les estrelles,
els ulls que amorten avui l'antiga por.
I m'encamino en solitud cap a la font llunyana,
a les prades altes de la serenor del somni,
i s'obrirà lentament, per acollir-me,
el clos indret on jo seré per sempre
amb la meva pau.

Salvador Espriu. Final del laberint.

6 comentaris:

Xurri ha dit...

Si.

Anònim ha dit...

Paella cometida pelo Pere e seus amigos algures em Barcelona.
PAELLA MISTA POR QUINZE E PARA 15.
Não me façam descrever os ingredientes como se isso fosse um prato normal. Os ingredientes irão aparecendo a medida que vou descobrindo o que havia comprado no Mercado de frutos do mar, o que o entregador trouxe e o que os colaboradores mais ou menos foram sugerindo.
Cortamos um pimentão verde e um vermelho em pedaços pequenos. Ralamos uma cebola media ou grande( a cebola soe abrandar o arroz, porem a colocaremos já que ninguém disse nada bastante consistente ao contrário). Cortamos em seis as seis alcachofras compradas junto ao Corte Inglês fora de temporada, e que no mais só servem para serem fritas. Se parte 20 ou 25 bajoques que não sei onde compramos, mas são de primeira qualidade. Se rala o tomate( descartaram o de latinha, que para mim já estava bom), não só pela paella mas também para as torradas de enguia defumada, e se pica alho e salsinha e colocamos numa vasilha de vidro, porque está à mão o copo do pilão mas não o pilão, que pode ser que faça tempo que passou desta para uma melhor e que facilitaria muito o processo..

Preparado tudo isso, começa a primeira reunião entre os participantes que estão no caso: é necessário passar pela frigideira(paella) os camarões e as escamarlans antes de mais nada ou fazer isso no final? Ganha a primeira opção, apesar do meu ceticismo inicial.
Muito bem, este é o momento em que se recorda que a frigideira antiaderente será colocada sobre a grelha da churrasqueira dessas que são construída saindo da parede e a grelha pode estar a diferentes alturas e que é alimentada por lenhas diversas incluindo pinho. Se a lenha acaba, o J. – aqui cada um deve ter um provedor- será encarregado de suprir a falta.

O fogo foi feito com grande facilidade – suponho – se coloca sobre a grelha a frigideira com azeite suficiente – não um pouco mais- se coloca os camarões e os escmarlans em número indeterminado porém generoso( se optou que os lagostins não entrarão, serão usados como tira-gosto). Tira-se o material do fogo e se reserva para o final.,



Enquanto isso, numa panela a parte, vai se cozendo a fogo lento as lulas – a muita que sobrou, foi congelada – cortada em pedaços pequenos e mexendo e remexendo de tempos em tempos. Como não encontramos conhaque em casa e o velho não dá sinal de vida, optamos por colocar rum Pujol, que dá um quê de nacionalidade e perfuma os moluscos como jamais se há feito até agora.Esperar-se-ia que pouca gente se encha de mistificações, tudo que se faz é no sentido de aromatizar com vontade só de obter o resultado mais adequado possível e que ai cada um faça das suas.

Foi colocado na paella 16 lingüiças empordanesas ( quem comerá uma a mais? Quem vai ficar sem?) e costela de porco cortada bem pequena. Poder-se-ia colocar coelho ou frango, mas desses eu passo por razões que não carece comentar. Tivemos de tirar a paella do fogo por um momento porque as lingüiças estavam unidas de quatro em quatro, faltou cortar entre os gomos. O fogo é irregular e precisamos ficar dando voltas à frigideira para conseguir uma certa homogeneização (seguir fazendo isso será imprescindível no processo todo, e seguir tirando a frigideira do fogo para adicionar os ingredientes, porque entre a frigideira e a área de trabalho de churrasqueira o espaço é excessivamente limitado, coisa que dificulta a visão e não há como deixar ali os produtos selecionados).


Sem tirar a carne, colocamos as verduras: cebola, alcachofras, pimentões e bajoques. Adicionamos também as lulas, que ficaram tenríssimas. Quando a cebola roscia (fica transparente), se coloca uma parte do tomate separado( não me pergunte a quantidade por que não sei, porém não exagerem). Colocamos sal e açúcar para tirar a acidez ( aqui necessitar-se-ia colocar um pouco de conhaque e não nos atrevemos a subistitui-lo por uns fios de rum para que por fim não venhamos a aromatizar excessivamente o conjunto. Quando o tomate perdeu a água é momento de colocar uma parte do alho e da salsinha e mexer e remexer um pouco. Agora também ai vai uns quantos grapats de pèsols que surgiram como por arte e mágica.
É chegada a hora de colocar água ou arroz. E neste caso, e depois de uma curta deliberação, se prefere começar com o arroz. Um quilo de arroz “bomba” (aqui no Brasil podemos usar o parbolizado) da casa Nomem a, aproximadamente, 6 euros o quilo- vale se assegurar contra possíveis contratempos e improvisos, e é isso e não mais que nos permite o arroz bomba, que tem uma ductilidade extraordinária segundo lemos-. É chegada a hora de colocar uns quantos moluscos e rossellones. Com os rossellones não há problemas, mas resulta que os moluscos já foram fervidos e os conservamos dentro de uma só concha – excesso de eficácia -, de maneira que não será possível encontrar aquele arroz boníssimo e um pouco mais estovat que fica no meio das conchas.


Ao chegar neste ponto, acontece que os dois litros de água previstos inicialmente do fumê preparado com coisas do mar e uma cabeça de peixe sapo e um que outro ingrediente ignorado, ainda não está fervendo e a paella começa a queimar-se por um de seus extremos e precisa ser tirada do fogo, deixa-la no chão e raspar a parte queimada. Depois de
uns minutinhos o fumê está no ponto e se pode colocar ao arroz que retornou ao fogo.

Agora é questão de ficar esperando: mais lenha no fogo quando falta, e vê-la em chamas – um elemento purificador por excelência – se vai barrejant o conjunto – poucos são os testemunhas neste instante - , e mais água de tempos em tempos por que o cálculo inicial não foi exatamente preciso. Seguir dando voltas à paella para conseguir que o fogo siga cozendo o conjunto por igual ( luva contra fogo que queima apesar da garantia de fábrica). Parece que a lenha é insuficiente, se pede um pouco mais não se sabe onde, e que ao final não é necessário. Planeja-se dar uma cor, um alaranjado fosco ao arroz, mas é impossível encontrar açafrão e se descarta a páprica, pimentão vermelho.

0 Quando nos parece faltar pouco para obter a paella, colocamos como podemos os escamarlans e os camarões ( é-nos dificil conseguir uma disposição homogênea, daqueles que o garçom fica satisfeitíssimo em apresentar antes de servir, mas desenganem-se, isso não assegura a qualidade do prato) Imediatamente colocamos a salsinha picada que restava . Dois minutos, e tiramos do fogo. Tempo aproximado: 20 minutos a fogo irregular ( e o arroz não ficou covat).

Vês que já podemos colocar a paella sobre a mesa para que repouse um pouquinho antes de servir.
O resto. O resto é literatura.
Tradução lliure.
abraço.

miquel ha dit...

Ja en parlarem, joaquim.

Hanna B ha dit...

moltísimes gràcies pere, primer per posar la foto bonica, i segon pel poema tant adient.
la teva empatia s'agraeix intensament.
(que no te el teu correu el joaquim de la paella?)

Anònim ha dit...

hanna b.
si vols, correu emalacidon@bol.com.br.
blog http://luisses.blogspot.com
bienvingut al mon de fantasia.

miquel ha dit...

De res, Hanna, no vaig pensar que pugués dir una altra cosa.
(en la qüestió dels correus no m'hi poso, però en Joaquim, no només té el meu correu, sinó també més d'un bloc de fantasies i realitats, oi, Joaquim?)